Ir para conteudo

Site Autáquico - Câmara Municipal de Monção

Monção

Fale Connosco
> Monção > Áreas de Ação > Património > Património Civil > Bordalo II
A COCA
Bordalo II

Inaugurada no dia 24 de abril de 2021, coincidindo com a abertura do Museu Monção & Memórias, a escultura “Coca”, do artista plástico, Bordalo II, situada na área exterior daquele equipamento cultural, inspirou-se no dragão imaginário de Monção, transmitindo uma mensagem de sustentabilidade e consciencialização ambiental.Com forte impacto visual e uma acentuada componente ecológica, a obra de arte, com oito metros de altura e quatro de largura, é feita de "plástico de alta densidade, partes de ecopontos, partes de para-choques de carros", entre outro tipo de "lixo, desperdícios, e resíduos que causam contaminação e poluição". Foi a primeira vez que o artista “criou” uma figura mitológica, sendo, também, o seu primeiro trabalho na região do Minho.A propósito desta escultura, Bordalo II disse: "Agarrei numa personagem que não existe para alertar para uma realidade que existe. A necessidade de preservação da natureza. A minha ideia foi alterar o conceito original da história da Coca, que é um bicho mau, levando-nos a questionar a ação do homem no presente. Se calhar, agora é o bicho homem que assume o papel, outrora, atribuído à Coca”Artur Bordalo nasceu em Lisboa, em 1987. O nome artístico, Bordalo II, nasce de uma homenagem ao seu avô, o pintor e artista plástico Real Bordalo. Com trabalhos em várias cidades do mundo, Bordalo II usa objetos abandonados, desperdícios e refugos procedentes de obras, ruinas de edifícios, carros e fabricas, para criar verdadeiras obras de arte.Além da beleza estética e abordagem contemporânea das suas criações, a utilização artística destes materiais revela-nos uma espécie de critica ao mundo em que vivemos, um mundo em que objetos, outrora valiosos, perdem, rapidamente, o valor ou importância. Bordalo II confronta a sociedade com o seu próprio consumismo, criando, a partir de algo que foi deitado fora, peças que nos fazem pensar ou, como diz o artista, “pôr a mão na consciência”. Pretende denunciar “uma sociedade extremamente materialista” e promover “uma sustentabilidade ecológica e social”.