Iniciando-se em 1999, por determinação da Organização das Nações Unidas (ONU), a data é celebrada hoje, 25 de novembro, em todo o mundo. Monção associa-se à campanha nacional promovida pela Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade.O Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, celebra-se, hoje, 25 de novembro de 2020, visando alertar a sociedade para os vários casos de violência contra as mulheres, nomeadamente, abuso ou assédio sexual e maus tratos físicos e psicológicos.À semelhança dos anos anteriores, a Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, lançaram, hoje, uma campanha nacional para assinalar esta data, contando com a adesão, entre outros, do Município de Monção.No contexto de risco acrescido que a pandemia representa para as vítimas, bem como do necessário esforço de prevenção dos casos de violência, a presente campanha representa, segundo a entidade promotora, um suporte de enorme importância, enquanto garante de uma resposta eficaz, junto de quem procura apoio. Plano Municipal para a IgualdadeEm Monção, encontra-se em desenvolvimento o Plano Municipal para a Igualdade, o qual permitirá, numa primeira fase, fazer o diagnóstico da realidade do território concelhio e, posteriormente, propor e executar um conjunto de medidas de promoção da igualdade de oportunidades e de género. Com a aplicabilidade deste plano, pretende-se combater as desigualdades existentes, tendo em vista a concretização de um patamar de igualdade (direitos, oportunidades, visibilidade, poder e participação) entre homens e mulheres, em todas as esferas da vida pública e privada. Origem da DataEm 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) designou, oficialmente, o dia 25 de novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Desde então, essa data tem sido comemorada em todo o mundo.A data está relacionada com a homenagem às irmãs Patria, Maria Teresa e Minerva Maribal, presas, torturadas e assassinadas, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo. As irmãs tornaram-se um símbolo mundial de luta contra a violência que vitimiza as mulheres.