Era uma vez, um jovem moço de gentil disposição e de grandes forças, que nasceu de pais novos e ricos, lá para os lados do oriente, e a quem deram o nome de Jorge.Desde novo se dedicou às armas, tendo servido o imperador Diocleniano, no seu exército. O grande valor e coragem, que demonstrava nas batalhas, fizeram-no ser estimado por todos os companheiros, que o nomearam seu tribuno e mestre de campo. Mas o imperador que servia moveu uma impiedosa perseguição aos cristãos, o que levou o valente guerreiro a descobrir a força que levava aquela gente a preferir a morte a negar o seu Deus. Converteu-se a Cristo e jurou servir a sua vontade, dando proteção e auxílio aos que dele necessitavam.Andava um dia S. Jorge, nas terras da Líbia, quando escutou um grito horrendo e desesperado. Acorreu o jovem guerreiro àquele apelo de ajuda. Quando chegou junto do local, de onde viera o grito, deparou-se com um terrível animal e uma jovem donzela. Era esse monstro, um enorme dragão que tentava devorar a jovem. S. Jorge não hesitou um segundo e, avançando de lança em punho, feriu de morte a fera assassina.Perante tal ato de bravura, a jovem, que S. Jorge viria a saber tratar-se de uma princesa, filha do rei da Líbia, impressionada pela heroicidade do cavaleiro, descobre a fé do santo, vindo, também, a converter-se a Cristo. Muitos foram, ainda, os feitos de este santo guerreiro, desejoso de vencer o mal e fazer reinar o bem.Por esta razão, o povo de Monção celebra a vitória de S. Jorge sobre a Coca, no dia da sua maior festa, a festa do Corpo de Deus. Assim, celebram a luta contra o mal e o triunfo do bem.Saiba mais em A Coca de Monção